Em decisão unânime, os diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovaram nesta terça-feira a proibição da adição de substâncias que alterem o sabor ou aroma dos cigarros e produtos derivados do tabaco comercializados no Brasil.
A nova norma vale, inclusive, para os produtos importados, mas não afeta aqueles destinados à exportação. Segundo a Anvisa, o objetivo é reduzir o número de novos fumantes, em especial os jovens atraídos pelos produtos aromatizados.
No caso dos cigarros, a resolução prevê que fabricantes e importadores terão 18 meses para se adequarem à norma. Para os demais derivados do tabaco, como charutos e cigarrilhas, o prazo é de 24 meses.
Após esse prazo, contado a partir da publicação da resolução, haverá ainda um período de seis meses, no qual poderão ser comercializadas as mercadorias que não estejam em conformidade com a nova regra. Só depois não será mais permitido no mercado brasileiro produtos derivados do tabaco com aditivos como cravo, mentol e aromatizantes.
— Nossa ação terá um impacto direto na redução da iniciação de novos fumantes, já que esses aditivos têm como objetivo principal tornar os produtos derivados do tabaco mais atraentes para crianças e adolescentes — afirmou o diretor da Anvisa Agenor Álvares, relator da proposta. (Márcio Beck e André de Souza, O Globo)
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