terça-feira, 22 de novembro de 2011

Paralisação de médicos prejudica atendimento no PSM

Quem procurou os serviços do Pronto Socorro da 14 de Março na manhã desta terça-feira (21), em Belém, reclamou do péssimo atendimento que ficou ainda mais prejudicado com a paralisação dos médicos que atendem a rede municipal de saúde. Só no PSM da 14 de Março, cerca de 175 profissionais estão sem trabalhar para forçar a Prefeitura a pagar uma dívida de R$ 5,9 milhões para a categoria. 

A cantora Marcela Oliveira, de 33 anos, estava na porta do Pronto Socorro e reclamou da falta de médicos para atender o marido, que sentia fortes dores no abdômen. 'Meu marido começou a passar mal de madrugada, liguei para o Samu, mas me disseram que não tinha ambulância. Tivemos que pegar o primeiro ônibus para chegar até aqui. Graças a Deus ele já foi medicado por uma enfermeira, mas as dores continuam. E ela (enfermeira) me disse que não podia fazer mais nada porque os médicos não vieram trabalhar', relata Marcela, que é moradora do Benguí e estava acompanhada dos filhos menores a espera de mais notícias do marido. 

De acordo com a Amazoncoop (Cooperativa dos Profissionais de Saúde da Amazônia), os serviços de traumatologia, ortopedia, pediatria, cirurgia geral, cirurgia torácica, atendimento a resgates de emergência do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu/192), ginecologia, obstetrícia e a UTI para adultos estão parados nos PSM da 14 de Março e do Guamá, nos postos de saúde do Telégrafo, Bengui, Jurunas, Marambaia e em Mosqueiro e Icoaraci. Os profissionais da cooperativa reclamam de perdas acumuladas de julho a outubro deste ano. (Portal ORM)

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