
Hoje é o Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher. A data, estabelecida em 1981, é uma homenagem às irmãs Mirabal, ativistas políticas da República Dominicana, conhecidas como Las Mariposas. As duas foram assassinadas em 1960, quando regressavam de uma visita a seus maridos, presos por oposição ao ditador Rafael Trujillo. A morte delas provocou protestos dentro do país e na comunidade internacional. Trujillo acabou sendo assassinado um ano depois.
Apesar dos avanços nas políticas de proteção à mulher, os casos de violência ainda são muito frequentes. Uma em cada cinco brasileiras declara já ter sofrido algum tipo de violência por parte de um homem. Estatísticas mostram que, a cada 15 segundos, uma mulher é espancada no Brasil, o que representa cerca de 2 milhões por ano. Essa violência atinge mulheres de modo geral, mas é mais grave entre trabalhadoras e jovens, especialmente as negras.
A violência contra a mulher é concretizada das mais diversas formas, passando tanto pela violência física e sexual, quanto pela violência psicológica, por meio de coação, constrangimento, ameaça. Sutil ou explícita, esse tipo de violência não está restrito a condição social, étnica, estética ou etária; a violência contra a mulher é baseada na própria condição feminina, sustentada e alimentada pela deturpação de valores e papéis sociais que historicamente submetem as mulheres a relações desiguais e interferem negativamente no desenvolvimento da sua autonomia e na conquista da sua emancipação. Não se submeta, denuncie! (Blog d a Franssinete Florenzano)
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