Nada mais ilustrativo da tentação totalitária que permeia a administração do governador tucano Simão Jatene que a coletiva que juntou, no CIG, o Centro Integrado de Governo, o secretário especial de Promoção Social, Nilson Pinto, o Nilsinho (foto, à esq.), e os secretários de Administração, Alice Viana, e de Educação, Cláudio Ribeiro, este no opaco papel de figurante, , além do procurador-geral do Estado, Caio Trindade. Depois de quase dois meses sem conseguir fazer avançar as negociações com os professores em greve, Nilsinho revelou-se rápido no gatilho ao vociferar ameaças de retaliação aos grevistas, em um papel digno de cúmplice retroativo da ditadura militar. Mais patético só mesmo Alice Viana, ao esgrimir o impacto na folha de pagamento do Estado com o pagamento do piso salarial dos professores, como se não fosse possível realocar recursos e inibir a pilhagem ao erário, na forma de gastos com a propaganda enganosa, com os quais a tucanalha compra o silêncio da grande imprensa no Pará.
É farto o leque de retaliações aos professores que insistirem em descumprir a decisão judicial que pôs fim à greve, segundo vociferou Nilsinho. Os professores contratados como temporários terão seus contratos rescindidos e serão substituídos imediatamente. Os professores efetivos terão os dias parados descontados e poderão responder a processos administrativos. Diretores de escolas que dificultarem o acesso de estudantes e professores às salas de aula também serão afastados. Ao final, só faltou a palavra de comando, digna da caserna: “Direita, volver!”
Blog do Barata
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