Ainda são drásticas as condições sociais, econômicas e ambientais nos países que fazem parte da Amazônia: Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana Inglesa, Peru, Suriname e Venezuela. A conclusão é do estudo “A Amazônia e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM)”, lançado ontem à noite em Belém, durante o evento “Cenários e Perspectivas da Pan-Amazônia”, realizado pelo Fórum Amazônia Sustentável e Articulação Regional da Amazônia.
Segundo o estudo, cerca da metade da população desses países encontra-se abaixo da linha da pobreza, apesar dos vastos recursos naturais. A situação é mais crítica no na Bolívia (60%), Equador (59%), Peru e Guiana Inglesa (54%), Venezuela (52%) e Suriname (51%).
Os dados mostram que as taxas de desemprego na região diminuíram. Mas essa realidade esconde graves problemas, como a informalidade, trabalho infantil e trabalho forçado. Durante a última década, somente na Amazônia brasileira, mais de 15 mil pessoas foram libertadas de condições análogas à escravidão.
O estudo mostra que o analfabetismo na Amazônia está acima do limite internacionalmente considerado como crítico, que é de 5%, definido pela UNESCO. Na Amazônia brasileira, é mais do que o dobro (11%) (Diário do Pará)
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