Em rápida passagem pelo Pará, na última quinta-feira, a ministra da cultura Ana de Hollanda anunciou uma série de investimentos para o estado. O mais representativo em cifras é a reforma da Biblioteca Arthur Vianna, do Centur, estimada em mais de R$2,5 milhões. O convênio com o MinC marca o aniversário de 141 anos da biblioteca que, com um acervo de aproximadamente 500 mil volumes, é a mais importante do Pará e a terceira maior da região. “Ano passado, Nilson Chaves [presidente da Fundação Tancredo Neves] esteve em Brasília e me convidou para participar das comemorações de 140 anos da biblioteca. Não pude comparecer, mas venho agora anunciar o projeto de reforma do espaço”, disse. A presença da ministra à capital paraense deu início à sua agenda de dois dias de trabalho na Região Norte.
Acompanhada de uma comitiva de dirigentes do Sistema MinC, Hollanda pontuou o plano de ações para o estado durante a coletiva de imprensa, realizada na Regional Norte do Ministério da Cultura, no prédio do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico Nacional). O ponto de partida da visita foi o Complexo Ver-o-Peso, considerado a maior feira livre da América Latina. “Estive rapidamente no Ver-o-Peso para ver as obras do Iphan, que está fazendo uma grande reforma lá. Mostraram como vai ficar a área restaurada. Aquela feira é um espaço que representa também um patrimônio imaterial, que representa a diversidade da cultural local e se mantém muito forte nessa identidade”, avaliou Ana de Hollanda. O investimento na reforma, segundo Maria Dorotéa de Lima, superitendente do Iphan no Pará, será de cerca de R$1,5 milhão. “O projeto envolve toda a parte estrutural da feira. Será implantada também uma câmara frigorífica, o que já envolve o Ministério da Pesca”, anuncia a superintendente, que adiantou ainda o plano para a assinatura de um acordo de preservação dos prédios históricos da cidade entre estado, município e Iphan. “Será uma iniciativa para marcar os 400 anos da cidade. Sabemos das dificuldades de preservar os edifícios históricos de Belém, mas isso só será possível com uma ação conjunta”, diz.
Após a visita ao Ver-o-Peso, a comitiva seguiu para o município de Ananindeua, que irá receber o investimento de R$ 6 milhões, destinados a construção de duas Praças dos Esportes e da Cultura (PECs), Cineteatro Mais Cultura e o Programa Usinas Culturais. “O prefeito [Helder Barbalho] foi a Brasília e eu soube de toda a preparação que a cidade fez: ela tem o seu conselho de cultura, a participação da comunidade. Nós temos certeza de que essa infra-estrutura será bem aproveitada”, disse Ana de Hollanda. As PECs serão construídas no Júlia Seffer e no bairro Jaderlândia. O Cinetatro Mais Cultura, no Ginásio João Paulo II, e o programa Usinas Culturais irá promover a reforma da antiga escola da comunidade quilombola Abacatal. “É um município populoso com uma diversidade cultural rica. Mas não tem teatro, biblioteca. Esses espaços que estamos propondo estão dentro da Usina Cultural, um programa novo do MinC que funciona via convênio com o município e vão ocupar espaços públicos ociosos, que serão reformados”, explicou a ministra durante a coletiva.
“Nossa intenção é dialogar com cada Região, respeitando as diferenças culturais, para descobrir qual a demanda de cada uma delas. Para isso, é preciso que cada estado e cada município tenham um conselho de cultura”, afirmou Ana de Hollanda a respeito do plano do MinC que pretende repassar 40% do Fundo Nacional da Cultura aos estados e cidades que aderirem ao sistema, ao qual Belém, diferente de Ananindeua, ainda não se integrou. “O repasse vai depender do compromisso que os locais tiverem com a sociedade e com a comunidade para que essa política dialogue com o cidadão”, completou. (DOL)
Acompanhada de uma comitiva de dirigentes do Sistema MinC, Hollanda pontuou o plano de ações para o estado durante a coletiva de imprensa, realizada na Regional Norte do Ministério da Cultura, no prédio do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico Nacional). O ponto de partida da visita foi o Complexo Ver-o-Peso, considerado a maior feira livre da América Latina. “Estive rapidamente no Ver-o-Peso para ver as obras do Iphan, que está fazendo uma grande reforma lá. Mostraram como vai ficar a área restaurada. Aquela feira é um espaço que representa também um patrimônio imaterial, que representa a diversidade da cultural local e se mantém muito forte nessa identidade”, avaliou Ana de Hollanda. O investimento na reforma, segundo Maria Dorotéa de Lima, superitendente do Iphan no Pará, será de cerca de R$1,5 milhão. “O projeto envolve toda a parte estrutural da feira. Será implantada também uma câmara frigorífica, o que já envolve o Ministério da Pesca”, anuncia a superintendente, que adiantou ainda o plano para a assinatura de um acordo de preservação dos prédios históricos da cidade entre estado, município e Iphan. “Será uma iniciativa para marcar os 400 anos da cidade. Sabemos das dificuldades de preservar os edifícios históricos de Belém, mas isso só será possível com uma ação conjunta”, diz.
Após a visita ao Ver-o-Peso, a comitiva seguiu para o município de Ananindeua, que irá receber o investimento de R$ 6 milhões, destinados a construção de duas Praças dos Esportes e da Cultura (PECs), Cineteatro Mais Cultura e o Programa Usinas Culturais. “O prefeito [Helder Barbalho] foi a Brasília e eu soube de toda a preparação que a cidade fez: ela tem o seu conselho de cultura, a participação da comunidade. Nós temos certeza de que essa infra-estrutura será bem aproveitada”, disse Ana de Hollanda. As PECs serão construídas no Júlia Seffer e no bairro Jaderlândia. O Cinetatro Mais Cultura, no Ginásio João Paulo II, e o programa Usinas Culturais irá promover a reforma da antiga escola da comunidade quilombola Abacatal. “É um município populoso com uma diversidade cultural rica. Mas não tem teatro, biblioteca. Esses espaços que estamos propondo estão dentro da Usina Cultural, um programa novo do MinC que funciona via convênio com o município e vão ocupar espaços públicos ociosos, que serão reformados”, explicou a ministra durante a coletiva.
“Nossa intenção é dialogar com cada Região, respeitando as diferenças culturais, para descobrir qual a demanda de cada uma delas. Para isso, é preciso que cada estado e cada município tenham um conselho de cultura”, afirmou Ana de Hollanda a respeito do plano do MinC que pretende repassar 40% do Fundo Nacional da Cultura aos estados e cidades que aderirem ao sistema, ao qual Belém, diferente de Ananindeua, ainda não se integrou. “O repasse vai depender do compromisso que os locais tiverem com a sociedade e com a comunidade para que essa política dialogue com o cidadão”, completou. (DOL)
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